domingo, 20 de janeiro de 2013

O AMACI

AMACÍ

A lavagem da coroa é feita com ervas sempre frescas e de boa qualidade. O amací tem como função:

Desbloquear condensações energéticas negativas;

Desobstruir o chakra coronário (alto da cabeça), onde as irradiações nos chega de forma vertical, purificando e energizando na vibração do Orixá que está sendo aplicado;
Limpar a coroa;
Sintonizar a irradiação.

É de suma importância que após sua aplicação o “médium” cubra com um pano branco sua coroa.


Na Umbanda existe amacís específicos para o fortalecimento de carências em que o médium necessite no seu desenvolvimento mediúnico e no beneficio para ajudá-lo em sua evolução espiritual.


O amací é preparado pelo dirigente espiritual, onde o mesmo terá um preceito a ser seguido antes de manipulá-lo:


Não comendo carne;

Não fazendo sexo;
Não ingerindo bebida alcoólica;
Ter as mãos limpas e passadas no alfazema.


COMO PREPARAR O AMACÍ

Será colocado num recipiente “próprio” e exclusivo para este fim (bacia de louça ou ágata);
Colher as ervas, separando as folhas em perfeito estado – não utilizando os caules;
Lave as folhas em água corrente;
Água colhida dos pontos de força;
Pemba virgem branca ralada;


PREPARAÇÃO DO AMACÍ NO CONGA

Depois que o amací foi “macerado” e preparado, o dirigente circunda a bacia com velas das cores especificas e será coberto com pano branco também.

É necessário para que o médium “instrumento” seja esclarecido através das explicações do seu dirigente o porquê está sendo aplicado aquele Amací em sua coroa.


Observe sempre e tenha confiança nas “mãos” de quem irá aplicar estes amacis, cuidado em quem você confia sua coroa.

Médiuns tenham precaução e zelo por sua “coroa”, peça orientação de seu dirigente e esclarecimento sobre o fundamento, você médium tem o direito de saber, o porquê precisará do amací e para que servirá.

Existem outras lavagens de “coroa”, que também são utilizados em rituais litúrgicos dentro da nossa religião: Água do Mar; Água da Cachoeira; Água da Fonte; Água da Chuva; etc. Estas águas “naturais” no seu próprio ponto de força possuem um excelente poder e seu magnetismo é muito forte e é de grande importância para todos os umbandistas. Sem falar das pétalas de “flores” que são purificadoras e imantadoras de fontes energéticas que nos beneficiam muito na nossa jornada espiritual.


Somos “corpo e matéria” e necessitamos de elementos “materiais” naturais que nos ajudam a reequilibrar nosso padrão mental.


ATENÇÃO!!!!!


Cuidado com essas famosas garrafinhas de preparo prontos que se compra por ai....


Tenha sempre a coerência e não seja preguiçoso com sua espiritualidade. Assuma com seriedade a sua missão espiritual.


ectoplasma e sua utilizaçao na umbanda

Um dos elementos bioenergéticos mais utilizados por Caboclos, Pretos-Velhos, Exus e Crianças, seja em atividades curativas, harmonizatórias, e, também, em neutralização de demandas, é o nominado Ectoplasma.
O Ectoplasma, que tem despertado um grande interesse por parte das religiões mediúnicas e de cientistas de todo o mundo, é uma substância material, visível ou não, consoante sua quantidade e densidade, absorvida/produzida pelo corpo humano a partir da fusão e posterior metabolismo de quatro fluidos, quais sejam fluidos astrais (química astral);
fluidos da natureza (raios solares, raios lunares, gases etc.);
e fluidos orgânicos e inorgânicos de nosso planeta (minerais, vegetais e animais).
É de conhecimento também que o ectoplasma localiza-se nas células humanas, constituindo-se como uma parte etérica das mesmas. Esta matéria, que em alguns casos de acúmulo excessivo, apresenta-se como uma geléia viscosa, de cor branca, semi-líquida e que sai através dos principais orifícios do corpo humano (boca, narinas, ouvidos etc.), é um dos elementos integrantes de nosso corpo vital (duplo etérico), sendo o envoltório intermediário entre o perispírito (corpo astral) e o corpo físico. É odinamizador da parte bio-fisiológica do ser humano encarnado.
Dizem alguns que é encontrado em maior quantidade na altura dos centros deforça (chakras) Umbilical e básico. Não vamos nos ater a discorrer sobre o emprego de ectoplasma na materialização de espíritos e objetos, situações emque deve haver um grande acúmulo de ectoplasma nos doadores desta substância, mas sim na sua utilização por parte dos espíritos trabalhadores de nossa elevada Umbanda. Os Caboclos, Crianças, Exus e Pretos-Velhos (asquatro formas fluídico-perispirituais de manifestação de espíritos naUmbanda) costumam utilizar o ectoplasma de seus médiuns para os mais variados fins (lembre-se: espíritos não têm corpo vital, logo não têmectoplasma. Nos trabalhos de cura, costumam aplicá-lo nos centros de força dos assistentes, a fim de reequilibrar o fluxo energético (absorção e emanação de energias).
Nos trabalhos direcionados ao desmanche de baixa magia, as entidades potencializam a substância ectoplasmática, deslocando-se a lugares onde estáa origem material da feitiçaria (objetos vibratóriamente magnetizados), passando a manipular tais materiais, desmagnetizando-os e neutralizando as demandas. Devido aos espíritos utilizarem o ectoplasma humano em algumas tarefas onde há a necessidade deste fluido vital, muitos médiuns, ao término de uma sessão ou gira, sentem-se fatigados, cansados, exauridos de energia, e com apetite aguçado. Esta situação ocorre em grande parte, e em vários graus, conforme a quantidade sorvida, em razão da retirada de parte do ectoplasma do médium por parte dos espíritos trabalhadores. É uma contecimento natural, facilmente dirimido pela ingestão de líquidos como água pura, sucos, refrigerantes, comestíveis, e, se possível, um ligeiro repouso. Após um curto espaço de tempo o ectoplasma volta a seu nível normal.
O Ectoplasma ainda é assunto a ser mais explorado. A cada dia surgem novas informações sobre este nobre fluido que é de suma importância para a Humanidade.
O que se deve ter em mente, principalmente por parte dos médiuns sérios, éque a maior qualidade do fluido vital ectoplasmático está diretamente ligada aos hábitos do indivíduo, enquanto membro de uma sociedade heterogênea.Portanto, é de suma importância que não se abuse de bebidas alcoólicas, fumo e sexo, que, se ingeridos ou praticados em demasia, poderão influenciar na maior ou menor eficácia de determinados trabalhos espirituais.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

seu 7 montanhas

Caboclo Sete Montanhas:

O Protetor das Américas!

O Mistério do Caboclo Sete Montanhas da Linha de Xangô é um dos mais interessantes que já vi. O nome "Sete Montanhas" refere-se a toda cadeia de montanhas das Américas, como a Cordilheira dos Andes, o Grand Canyon, a Serra Gaúcha, a Serra da Mantiqueira, entre outras... E também ao número cabalístico "sete". Pense bem, se você subir ao alto de uma montanha conseguirá visualizar ao longe toda a planície e sua formações. Agora, imagine, subir em "sete montanhas", o quanto você poderá visualizar...? Mas também, não é só de visualizações que estamos falando, mas de sentir a atmosfera, o relevo, a vegetação e tudo o que nos cerca. E é esse o mistério que envolve o Caboclo Sete Montanhas e a abrangência de seu nome!
Esse xamã viveu no século XIV, na região de Yucatán. Ele é descendente dos maias e preservou seus costumes enquanto liderou seu povo como xamã-chefe. Os maias eram exímios escultores, excelentes matemáticos, escribas inteligentes e sábios astrônomos. Suas análises do clima, dos movimentos planetários, das mudanças geográficas, perduram até hoje e surpreendem pela lógica e exatidão! Eles viviam em pirâmides, construídas em platôs, ou casas de pedras. Cultuavam o Sol e a Lua, falavam de povos que habitavam as estrelas e acreditavam na imortalidade do espírito. Confeccionavam objetos e utensílios domésticos com extrema habilidade.
O Chefe Cacique Yulkawin cumpriu sua missão de condutor da raça maia antes da ocupação espanhola. Avisou aos seus filhos que viria um conquistador de terras longínquas, em busca das riquezas de suas terras e que eles estivessem preparados para lutar ou para fugir. Viveu 110 anos em paz com seu povo e sua raça e quando estava para desencarnar subiu ao morro mais alto para seu espírito repousar. Foi assim que Yulkawin tornou-se "Sete Montanhas" e carregou consigo todo o mistério de seu povo. Ele tornou-se o Protetor de toda a raça indígena das Américas e acompanhou com tristeza o extermínio de muitas tribos. Até hoje, esse Caboclo chora, ao contar o que seu espírito viu, após a chegada do homem branco...

vidençia e clarividençia

Meus irmãos , hoje venho postar alguma coisa sobre este fenômeno da mediunidade chamado vidência.
Fenômeno o qual muito intriga e ao mesmo tempo fascina a médiuns e assistentes da nossa querida religião; tomei a liberdade de retransmitir um texto do site Templo de Umbanda Pai Joaquim de Aruanda. Onde nossos amigos explicam e advertem sobre este fenômeno que tanto atrai aos nossos irmãos de fé!
Boa leitura!!!
Ney Rodrigues

Mensagem de Preto Velho (para Umbandistas e afins)!
A vidência, não deve ser encarada como um "buraco de uma fechadura"
Onde qualquer um olha, vê e fala o que deseja sem medir as consequências de seus atos
A vidência, como qualquer outra faculdade mediunica, deve ser encarada com responsabilidade e bom senso
Devendo a mesma ser utilizada somente quando necessário e não a titulo de adivinhação, mas sim, de caridade com nosso semelhante
Lembrando as palavras do saudoso Caboclo Mirim:
"Umbanda é coisa séria, pra gente séria"
E na qualidade de espíritos em evolução que todos somos arriscamos completar:
"Mediunidade não é jogo de exibicionismo, mas sim, dom divino que dever ser conduzido com bom senso, responsabilidade e humildade"
PAI ANTONIO DAS ALMAS

VIDÊNCIA E CLARIVIDÊNCIA

Ainda são muitíssimo raros os médiuns clarividentes no Movimento Umbandista e em outros sistemas filoreligiosos também.

(Muitos poderão dizer que conhecem muitas pessoas que tem esse dom, mas devemos ficar atentos a essa abundância e saber distinguir o que é e o que não é real). Muitos dos médiuns, infelizmente, ainda são providos da tola vaidade e dizem que viram essas ou aquelas entidades e acabam mistificando, ou pior criando imagens distorcidas que ficam plasmadas na mente das pessoas, isso quando não se transformam em imagens de gesso esdrúxulas e ridículas, que nada tem haver com as entidades.

Essas confusões só contribuem para aumentar as deturpações e afastar as pessoas de bom senso do verdadeiro Movimento Umbandista.

Como se processa a VIDÊNCIA:

Ocorre por meio de elevados mecanismos ondulatórios, onde a entidade envia seu fluido de ligação com os núcleos vibracionais superiores do médium, ativando assim a retina física, a qual aguçada interpenetra dimensões até então invisíveis.
é o tipo de mediunidade que permite, àquele que a possui desenvolvida, ver as entidades, as irradiações. Pode ser de três tipos: direta, intuitiva e focalizada.
Na vidência direta, o médium pode ver as entidades de quatro maneiras diferentes:
1 - na projeção, o médium vê apenas um facho de luz, uma coloração que depende da vibração atuante. Não vê forma humana, nem identifica a entidade.
2 - na parcial, o médium percebe uma forma humana ao lado de quem está trabalhando espiritualmente, mas ainda não dá uma perfeita identificação. Vê somente o contorno, a forma.
3 - no acavalamento, o médium vê a entidade por cima dos ombros de outro médium. Já percebe se é masculina ou feminina, se é caboclo ou preto-velho ou outro falangeiro qualquer, se os cabelos são longos ou curtos, etc. Muitos médiuns que tiveram esse tipo de vidência afirmam, por desconhecimento, que as entidades vistas possuíam mais de dois metros de altura, não percebendo que a entidade, vista acima dos ombros de outro médium, produziu uma falsa impressão de altura.
4 - no encamisamento, o médium vê a entidade toda, perfeita. Isso acontece na incorporação integral, quando a entidade toma conta do corpo de um outro médium.
Na vidência intuitiva, o médium vê apenas com a mente. Ele se concentra e recebe a imagem mental, por intuição.
Na vidência focalizada, o médium utiliza algum objeto para a vidência, como um copo d'água ou um cristal. As imagens aparecem no objeto de vidência.

O que deve ficar bem claro é que o médium enxerga o que seu mentor desejar e não o que bem entender, com isso afirmamos que ninguém vê o plano Astral a todo o momento, algo que muitos querem tornar trivial.

A vidência embora seja vista como se fosse com os olhos físicos, pode ser apenas uma imagem que foi projetada (como uma imagem de TV).

Já a CLARIVIDÊNCIA:

É uma vidência interiorizada, há uma ativação do mentor no que equivale no físico às glândulas epífise e hipófise.
É o tipo de mediunidade que permite ver fatos que ocorreram no passado e que ocorrerão no futuro. Os clarividentes podem ver os corpos astral e mental de outras pessoas, e tomar conhecimento da vida em outros planos espirituais. É um tipo de mediunidade difícil de ser encontrado.

Sutilíssimos transmissores do cérebro são ativados para que o médium, mesmo de olhos abertos, veja quadros, cenários, pessoas, objetos, entidades e etc. (a clarividência foi um dos sentidos bloqueados, como já vimos).

Na Clarividência o mentor projeta na região QUIASMA ÓPTICO do médium uma espécie de tela panorâmica, onde o médium consegue vislumbrar dentro de si os mais diferentes cenários e encenações, com as mais variadas personagens.

Às vezes são ativados também seus núcleos intermediários, quando há necessidade de que veja certas imagens suas em outras encarnações.

Há entidades que se utilizam também do chamado “COPO DA VIDÊNCIA” é um copo comum que contém água e um cristal (é um condensador de luz astral e um catalisador de certas imagens, as quais impressionam a retina do médium). A estaticidade da água com o cristal transparente em seu interior facilita a projeção dos fluidos, podendo também as imagens ali se projetar.

Bom, como vimos não é tão simples e tão abundante nos médiuns atuais, portanto devemos nos precaver diante de tantos médiuns videntes né

vidençia e clarividençia

Meus irmãos , hoje venho postar alguma coisa sobre este fenômeno da mediunidade chamado vidência.
Fenômeno o qual muito intriga e ao mesmo tempo fascina a médiuns e assistentes da nossa querida religião; tomei a liberdade de retransmitir um texto do site Templo de Umbanda Pai Joaquim de Aruanda. Onde nossos amigos explicam e advertem sobre este fenômeno que tanto atrai aos nossos irmãos de fé!
Boa leitura!!!
Ney Rodrigues

Mensagem de Preto Velho (para Umbandistas e afins)!
A vidência, não deve ser encarada como um "buraco de uma fechadura"
Onde qualquer um olha, vê e fala o que deseja sem medir as consequências de seus atos
A vidência, como qualquer outra faculdade mediunica, deve ser encarada com responsabilidade e bom senso
Devendo a mesma ser utilizada somente quando necessário e não a titulo de adivinhação, mas sim, de caridade com nosso semelhante
Lembrando as palavras do saudoso Caboclo Mirim:
"Umbanda é coisa séria, pra gente séria"
E na qualidade de espíritos em evolução que todos somos arriscamos completar:
"Mediunidade não é jogo de exibicionismo, mas sim, dom divino que dever ser conduzido com bom senso, responsabilidade e humildade"
PAI ANTONIO DAS ALMAS

VIDÊNCIA E CLARIVIDÊNCIA

Ainda são muitíssimo raros os médiuns clarividentes no Movimento Umbandista e em outros sistemas filoreligiosos também.

(Muitos poderão dizer que conhecem muitas pessoas que tem esse dom, mas devemos ficar atentos a essa abundância e saber distinguir o que é e o que não é real). Muitos dos médiuns, infelizmente, ainda são providos da tola vaidade e dizem que viram essas ou aquelas entidades e acabam mistificando, ou pior criando imagens distorcidas que ficam plasmadas na mente das pessoas, isso quando não se transformam em imagens de gesso esdrúxulas e ridículas, que nada tem haver com as entidades.

Essas confusões só contribuem para aumentar as deturpações e afastar as pessoas de bom senso do verdadeiro Movimento Umbandista.

Como se processa a VIDÊNCIA:

Ocorre por meio de elevados mecanismos ondulatórios, onde a entidade envia seu fluido de ligação com os núcleos vibracionais superiores do médium, ativando assim a retina física, a qual aguçada interpenetra dimensões até então invisíveis.
é o tipo de mediunidade que permite, àquele que a possui desenvolvida, ver as entidades, as irradiações. Pode ser de três tipos: direta, intuitiva e focalizada.
Na vidência direta, o médium pode ver as entidades de quatro maneiras diferentes:
1 - na projeção, o médium vê apenas um facho de luz, uma coloração que depende da vibração atuante. Não vê forma humana, nem identifica a entidade.
2 - na parcial, o médium percebe uma forma humana ao lado de quem está trabalhando espiritualmente, mas ainda não dá uma perfeita identificação. Vê somente o contorno, a forma.
3 - no acavalamento, o médium vê a entidade por cima dos ombros de outro médium. Já percebe se é masculina ou feminina, se é caboclo ou preto-velho ou outro falangeiro qualquer, se os cabelos são longos ou curtos, etc. Muitos médiuns que tiveram esse tipo de vidência afirmam, por desconhecimento, que as entidades vistas possuíam mais de dois metros de altura, não percebendo que a entidade, vista acima dos ombros de outro médium, produziu uma falsa impressão de altura.
4 - no encamisamento, o médium vê a entidade toda, perfeita. Isso acontece na incorporação integral, quando a entidade toma conta do corpo de um outro médium.
Na vidência intuitiva, o médium vê apenas com a mente. Ele se concentra e recebe a imagem mental, por intuição.
Na vidência focalizada, o médium utiliza algum objeto para a vidência, como um copo d'água ou um cristal. As imagens aparecem no objeto de vidência.

O que deve ficar bem claro é que o médium enxerga o que seu mentor desejar e não o que bem entender, com isso afirmamos que ninguém vê o plano Astral a todo o momento, algo que muitos querem tornar trivial.

A vidência embora seja vista como se fosse com os olhos físicos, pode ser apenas uma imagem que foi projetada (como uma imagem de TV).

Já a CLARIVIDÊNCIA:

É uma vidência interiorizada, há uma ativação do mentor no que equivale no físico às glândulas epífise e hipófise.
É o tipo de mediunidade que permite ver fatos que ocorreram no passado e que ocorrerão no futuro. Os clarividentes podem ver os corpos astral e mental de outras pessoas, e tomar conhecimento da vida em outros planos espirituais. É um tipo de mediunidade difícil de ser encontrado.

Sutilíssimos transmissores do cérebro são ativados para que o médium, mesmo de olhos abertos, veja quadros, cenários, pessoas, objetos, entidades e etc. (a clarividência foi um dos sentidos bloqueados, como já vimos).

Na Clarividência o mentor projeta na região QUIASMA ÓPTICO do médium uma espécie de tela panorâmica, onde o médium consegue vislumbrar dentro de si os mais diferentes cenários e encenações, com as mais variadas personagens.

Às vezes são ativados também seus núcleos intermediários, quando há necessidade de que veja certas imagens suas em outras encarnações.

Há entidades que se utilizam também do chamado “COPO DA VIDÊNCIA” é um copo comum que contém água e um cristal (é um condensador de luz astral e um catalisador de certas imagens, as quais impressionam a retina do médium). A estaticidade da água com o cristal transparente em seu interior facilita a projeção dos fluidos, podendo também as imagens ali se projetar.

Bom, como vimos não é tão simples e tão abundante nos médiuns atuais, portanto devemos nos precaver diante de tantos médiuns videntes né

boiadeiro Navizala

Sr. Navizala viveu no sertão de pernambuco, no século XVIII,era boaideiro(tocador de gado,como diz). Morava em uma casinha de sapé no meio da caatinga, sua mãe era uma grande médium, chamada por lá de benzedeira ou cruandeira, aos cinco anos de idade, perdeu seu pai, ficando apenas ele e Dona Cecília, sua mãe, com o desencarne do pai, o pequeno navizala sentiu sua vida difícil de sertanejo, tornar-se ainda mais sacrificante, viviam do pouco que a pequena roça, plantada por ele e a mãe, produzia, a pouca idade, não o impedia de ajudar.
Ele carpia, semeava, colhia, enfim, ajudava a mãe em tudo, mas contando com todo o amor de sua humilde e sábia mãezinha, que todas as noites preparava no fogão a lenha, a farofa com banana, uma iguaria para o pequeno navizala, eles rezavam e comiam à luz de um lampião, depois sentavam-se embaixo do pé de juazeiro no quintal, e Dona Cecília ensinava ao filho as coisas da vida espiritual, que ele ouvia maravilhado, quanta sabedoria em uma mulher tão simples, eram felizes, eram felizes quando não estavam na roça, sua mãe atendia muita gente da redondeza, não havia hospital, nem médicos, aquela mulher era a única esperança daquele povo pobre do sertão, tinha vários canteiros de ervas e com elas fazia suas famosas garrafadas, benzia as crianças desnutridas, os agricultores feridos por ferramentas enferrujadas, fazia partos, fazia tudo o que podia e salvava muitas vidas, o pqueno navizala sabia de cor o nome de todas as ervas e com sua vidência apurada, dizia a mãe quando a pessoa chegava acompanhada por obsessores, assim iam levando asuas vidas, Dona Cecília desencarnou dormuindo tranquilamente quando navizala tinha 15 anos, ele chorou muito, estava só no mundo, mas começou a ver a mãezinha que lhe dizia pata ter ânimo e continuar a missão, ele começou então a trabalhar para fazendeiros da região, levava boiadas para todos os cantos do nordeste, assim poderia com suas viagens ajudar mais pessoas, e assim foi, onde ele parava, sempre tinha alguêm doente que precisava dele, salvou muitos e fez amigos em toda parte, sua mãezinha sempre estava a seu lado orientando, incentivando e consolano nos momentos difíceis.
Onde chegava, Sr. Navizala, deixava sua luz, de seu mesmo, só tinha o seu cavalho malhado, companheiro inseparável, o rosário de sua mãezinha e um par de botas gastas, mas gostava mesmo era de andar descalço e adoçar a boca com um pedaço de rapadura, gostava dos banhos de açude, de cuidar dos animais e de conversar com as pessoas, um espírito equilibrado e forte, que nunca se deixou vencer pela aridez da vida. Sua missão na terra acabaou aos 49 anos de idade, assim como sua mãezinha, deitou-se e deixou o corpo, foi para o astral onde pôde abraçar os seus, sua mãezinha, seu pai, seus mentores, no enterro do Sr. Navizala estavam presentes mais de cem pessoas, pessoas que ele ajudou e que sentiam de verdade sua partida, pessoas de todas as partes do sertão, pobres e ricos, agradecidos àquele homem maravilhoso por ter praticado o bem, feito o melhor que podia por todos, ao chegar no astral, ficou surpreso, emocionado, chorou, uma fila se formou, eram muitos que tam~bém queriam abraça-lo, pessoas que ele tinha ajudado na terra. Sr. Navizala, repressenta a força do sertanejo, a luta, a honestidade e a sabedoria daquela linda gente, quando pediu para vir trabalhar, ele escolheu continuar ajudando, pediu para vir com todas as características que tinha como sertanejo, inclusive o linguajar simples e direto, trabalha pela cura espiritual, emocional e física.
P.S.:QUANDO SR.NAVIZALA DESENCARNOU,NO DIA SEGUINTE SEU QUERIDO CAVALO,TAMBÉM SE FOI...QUEM CONHEÇE ESSE MENTOR,SABE QUE ELE NÃO GOSTA DE RODEIOS,É DIRETO,GOSTA DE QUEM O OLHA NOS OLHOS,SE SEU NOME NÃO FOSSE NAVIZALA, SERIA SINCERIDADE!!

sarava o meu PROFESSOR seu VENTANIA

Conto essa história narrada pelo próprio espirito de caboclo Ventania;Nome hoje usado por ele em alguns de seus médiuns.Viveu em sua ultima incarnação como índio sherokee ou (cherokee) em uma vila as margens de um rio que em cherokee se dava o nome de Tanasi que pela expressão fonética certo inglês assim o traduziu por Tenessee.em uma extensão de terra que iria até o rio ocanuofee.Suas mulheres Indias cuidavam da lavoura,plantação de milho e aboboras,eram bordadeiras por excelência,e tinham o respeito de seus homens que as cultuavam como deusas.On indios por sua vez cuidavam da caça de ursos, da pesca ,da espiritualidade e da cura.Muito inteleigentes tinham por habilidade natural entender e ou aprender rapidamente diversas ,linguas de outras tribos,ou mesmo quando da invasão dos europeus as terras americanas ( ingleses , franceses e holandeses). Ventania era caçador e Shaman de sua tribo,pois aos homens fortes em enfrentar ursos e bisontes ou bisons (uma espécie de Buffalos ) acreditavam eles que os deuses davam a estes caçadores força espiritual para praticar tal bravura.os Shamans cherokeses ou yroqueses cuidavam de doenças passavam a receita vinda de seus ancestrais a suas mulheres para manipula-las,pois acreditavam que as mulheres assim como o dom de dar a luz,ao manipular uma receita daria também a energia de cura a quem estava enfermo.Conversavam com es espiritos e os consultavam para tudo oque faziam,portanto em uma vida primitiva já tinham a essência espiritual em suas veias.Ventania nos conta que eles já faziam em formas de desenhos suas poesias,amavam a natureza como todo indio em qualquer nação, esta incarnação se deu a 700 anos atrás.


Seu desencarne se deu quando na disputa por seu amor,a tribo tinha por hábito quando uma india era pretendida por dois ou mais indios, eles disputavam em luta.e o perdedor, ou entendia e se convencia da derrota ou pedia para ser morto pelo vencedor,e foi oque aconteceu.A india em questão iria ser disputada por ele e outro indio que tinha o nome de chuva vermelha por ser muito rápido com flechas onde em suas pontas eram colocadas em chamas,daí o nome de chuva vermelha.Ao perder a luta Chuva vermelha disse que não 0 mataria; pois o respeitava pelas inúmeras curas,e pelas inúmeras caças que Ventania já havia feito para a aldeia.Porém, Ventania inconformado com a derrota, pediu que o matasse pois o mundo seria ruim para ele sem a moça.E foi oque aconteceu.com uma machadada na cabeça ele desencarnou.devido a ter pedido sua morte o mesmo se encontrou por longos anos no Umbral,onde somente quando encontrou-se com Balthazar ( nome celestial do espirito de São Jorge na terra ) é que este como mensageiro do espaço o levou para esferas de evolução onde hoje ele trabalha como espirito de luz.O nome Ventania foi escolhido por ser mais parecido como Raio de vento que ele teve em sua incarnação.Raio de vento devido a sua velocidade com que caçava buffalos e veados.Este é o Caboclo Ventania que conhecemos e adimiramos e a seguir alguns de seus hábitos.Oferendas para Ventania:


Vinho tinto suave suco de milho.


Comida : Tudo a base de milho,abóboras ,camarão Rosa, peixes


Pedras: cascalhos, basaltos , quartzo verde.Flores: Girassol ,Rosas amarelas


Dia de comemoração a Ventania: 21/02


Seu amuleto: sempre a base de pedras ou algo de couro.


Sua imagem: Usa ele um cocar que vai até os pés,com calça de couro de urso,tem em média 1,80 cm de altura,cabelos lisos bem compridos castanhos escuros,pele vermelha cristalina,olhar acolhedor. asim ele se apresenta as muitas pessoas que o vê no astral,onde a narrrativa é sempre a mesma


Em terra Ventania trabalha com desobsessão,cura e aconselhamento .

DIANTE DO ALTA

Axé a todos! Hoje, próximo daquele momento mágico e divino que é “bater cabeça” aos Orixás diante de nosso Altar Sagrado, quero que pensemos sobre a importância de nossas funções dentro de um Terreiro, quero que façamos uma rápida avaliação se estamos realmente fazendo “o melhor”. O melhor pelos outros e por nós.

Sei que as dificuldades são grandes, que os percalços da vida tumultuam as decisões quando nos referimos a uma caminhada espiritual, mas a Paz de Espírito que sentimos quando respondemos positivamente a questão acima, é superior a qualquer dificuldade, dor ou angústia.

O fato é que quando nos referimos à evolução espiritual, mais do que boa vontade, precisamos de atitudes firmes, dignas e similares às Forças Superiores das quais somos envolvidos.

Com minha experiência, percebo claramente que muitos são recebidos na Casa do Pai mas poucos são os escolhidos, poucos são os ficam.

Observo que muitos médiuns quando saem do terreiro sentem-se ofendidos, julgam demasiadamente e maldizem tudo, esquecendo que já se beneficiaram muito daquela Casa, portanto, não olham e não avaliam seu interior, não percebem a Grandeza da Espiritualidade e a verdadeira necessidade de manifestar atitudes dignas e amorosas como Simplicidade, Humildade, Colaboração, Fraternidade, Confiabilidade, Fidelidade, Boa Vontade, Renúncia, Solidariedade, Trabalho, Disciplina, Fé, Amor, Obediência, Respeito, consequentemente, não ficam naquela Casa, não conseguem ter afinidade.

O que mais lamento em nossa doutrina umbandista é que poucos médiuns entendem a afirmativa “muitos serão chamados, mas poucos serão os escolhidos”, isso quer dizer que poucos médiuns se preocupam e se esforçam para estarem na mesma vibração, na mesma energia e na mesma sintonia das Forças Superiores. Não significa ser “Santo”, tão pouco “Capacho”, mas sim reconhecer os próprios erros, se esforçar diante do Sagrado e do ser humano, melhorar a cada dia, afinal, reconhecer, se esforçar e melhorar são sinais de HUMILDADE, que é a “Regra Áurea da Umbanda”.

Constatem comigo, não entramos ou saímos de uma Casa à toa. Assim como não existem coincidências para a espiritualidade, o que existe são momentos, necessidades, tempo, permissões e principalmente Lei e Justiça Divina.

Portanto, precisamos sempre nos perguntar se estamos fazendo “o melhor”. Precisamos sempre avaliar nosso íntimo, frear nossos instintos e dominar nosso emocional para que possamos ter uma vida plena de Paz, mesmo porque, são pelas nossas atitudes e pelo nosso íntimo que somos vistos pelos Orixás e Guias Espirituais 24 horas por dia, e não somente em dias de trabalho diante do Altar ao “bater cabeça

saravá seu rompe ferro

Caboclo Rompe ferro.



Conta à lenda que o Caboclo Rompe ferro, foi um soldado na época da colonização portuguesa, ele era filho de branco com índio, que vendo o que o homem branco estava a fazer com seus irmãos índigenas, se rebelou, e passou a ajuda-los. Ele ganhou esse nome, por gostar de usar uma espada, e com ela ele saia desbravando as matas, e fazendo caminho para a fugo dos índios.
Esse Caboclo, e muito requizitado para desmanchar trabalhos malignos, desobsessão, quebrar demanda, abrir caminhos, e ajuda quem estiver sendo perseguido, tanto pela á justiça, e inimigos.
As entregas para esse Caboclo deve se entregues sempre, em caminhos abertos em matas, e ele tem muito pouco médiuns. Portanto e um guia raro, e de poucas palavras, mais quando ele diz , e com uma firmeza surpreendente. Anda sempre com Ogum e Exu, gosta de bebida, charuto, não admite que seus cavalos andem errado, exigindo sempre um carater reto. Dizem que ele vem também com armadura, para lembrar quando ele era soldado, mais na linha de caboclo, ele vem sempre de vestimentas de índio, com seus rosto pintado, pinturas de guerra. Sua estatura e alta, ele tem um ombro largo, sua pele e de cor de cabaça, seus cabelos são longos, usa um bracelete de ferro, sua feição e séria.
Saravá Ogum!
Saravá Oxosse!
Saravá o Caboclo Rompe Ferro!

quaresma e a umbanda

Umbanda e a Quaresma

A Quaresma é Onde Nossos Orixás e Guias de primeira Linha ou
Primeiro Escalão Param Para Avaliação do Ano Espiritual em Termino, è Também onde Traçam o Plano Espiritual para o Ano a Começar.

Antigamente os Terreiros Fechavam no Período de Quaresma,
Fechavam na Gira de Cinzas onde Os Filhos eram Cruzados Pelos Pretos Velhos Com Cinzas Afim de proteção Conta Fluidos Negativos e Maus Espíritos Neste Período.
E Só Reabriria na Sexta Feira Santa , Onde se iniciava a Vigília ,
Traçava-se um Cruzeiro no Chão com Pemba e o Contornava com Velas Brancas , Assim Velando o Cruzeiro e Rezando diversos Terços Até O Estouro de Aleluia.
O Conga era Fechado Com Cortinas Roxas ou Brancas os Santos Cobertos e Tudo Só Era Retirado após o Estouro de Aleluia.
No sábado de Aleluia ao Meio dia Os Pretos Velhos Faziam a Incorporação em seus Médiuns , Estouravam a Aleluia , e Faziam o Levantamento do Cruzeiro Velado
Estava Cumprida a Penitencia de Quaresma e os médiuns já Preparados Para a Ceia de Páscoa.

Obs: Neste Período Fechava-se a Casa Para a Caridade.

Porém Hoje Não Mais Conheço Terreiros que Façam Tal Ritual Por Completo.

Hoje Dentro da Quaresma os Terreiros dão Continuidade
À Caridade, ato Que Particularmente acho muito Bom,
Porem Não se pode Atuar Com:Orixás , Falangeiros , Capangueiros,
Caboclos,Pretos Velhos e Eres.
Más Podemos atuar Com as 2ª Linhas ou Linhas de Segundo Escalão
Como: Boiadeiros , Baianos , Marinheiros e Exus ( este ultimo não Muito Recomendado) Assim dando Continuidade á Caridade,
Porem sem se Esquecer de nos Redimirmos de Nossos Pecados e Falhas.

Obs: Nos Dois Casos Citados Faz-se na noite da Quinta Feira Santa (Quinta Feira Maior) Uma Oferenda aos Exus a Fim de Proteção Para o novo Ano Espiritual.

planetas e ervas

Axé turma! Semana passada postei um texto falando sobre Banho de Ervas e os dias da semana relacionando-os com os Orixás. Hoje, quero trazer um pouco mais de informação incluindo nos dias da semana o magnetismo da astrologia, dos deuses da antiga Grécia, das energias e mais algumas opções de ervas.

Espero que ajude na inspiração e no Saber sobre nossa Umbanda, nossos Orixás, nossa natureza e nosso íntimo. Aliás, espero que reafirme a importância de conhecer a Umbanda com seus ritos, rituais, fundamentos e energias, mesmo porque não existem coincidências quando pensamos na grandeza da Umbanda e em todas as bênçãos que ela propicia, não é mesmo?

Para começar, vale saber que historiadores afirmam que as divisões do tempo e a astrologia surgiram com os sacerdotes caldeus na Suméria por volta do IV milênio a.C.

Os sacerdotes caldeus eram os astrólogos que, em honra aos sete astros que julgavam gravitar em torno da Terra, inventaram os dias da semana (semana em latim septimanas = sete manhãs) – os astros eram, além do Sol e da Lua, aqueles que os olhos nus conseguiram distinguir: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno (Urano, Netuno e Plutão eram desconhecidos por não serem visíveis).

Já os antigos romanos identificavam os dias da semana com Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Terra de forma mitológica, assim, levavam em consideração seus deuses, tradições e costumes.

  • DOMINGO – SOL, astro mais importante do sistema e a deidade mais importante do universo divino, foi o primeiro homenageado pelos caldeus. A palavra Domingo para os romanos se refere ao “Dominus”, um dia sagrado em que os romanos descansavam e veneravam seus deuses: ao Deus do Domínio, Deus do Sol, Deus do Brilho.

A energia do SOL é a da cura, que expande a consciência e reforça as características positivas da personalidade. Além disso, atrai boas energias para o futuro, realça a auto-estima, o equilíbrio, a segurança e estimula novas ideias.

As plantas solares são aromáticas, harmonizadoras, afastam maus espíritos e estimulam a energia da prosperidade, além de propiciar as qualidades mencionadas acima. Exemplos: Sálvia, Alecrim, Hortelã, Canela, Cevada, Louro, Laranja, Malva, Manjerona, Arnica, Maracujá, Lótus, Mirra, Chapéu de couro, Açafrão, Trigo.

…………

  • SEGUNDA-FEIRA – LUA, único satélite natural da Terra que os romanos chamavam o dia de “dies lunae”, dia da lua – dia sereno.

A energia da lua propicia novos começos, atribui poder e fertilidade. Estimula sentimento de família, da maternidade e de proteção. Também abre os canais da intuição e da espiritualidade.

As plantas lunares contêm uma expressiva quantidade de água e são frias. Suas folhas são frequentemente grandes e são usadas para equilíbrio das emoções. Exemplos: Alface, Aveia, Pepino, Repolho, Babosa, Bálsamo, Angélica, Lágrima de nossa senhora e as Folhas de forma geral.

…………

  • TERÇA-FEIRA – MARTE, o planeta vermelho, chamado de “Estrela de Fogo”. Dia em que os romanos dedicavam ao deus da guerra e ao fogo.

A sua energia estimula a capacidade de decidir, desbravar, penetrar, interferir e lutar. Força masculina que propicia realizações materiais e coragem.

As plantas sob a energia de Marte são ácidas, amargas, picantes, às vezes venenosas pelo excesso de calor, espinhosas, queimam ao toque ou ardem os olhos. Exemplos: Cebola, Alho, Artemísia, Hortelã, Manjericão, Cordão de frade, Gengibre, troncos e caules.

…………

  • QUARTA-FEIRA – MERCÚRIO, menor planeta do sistema solar e o mais próximo do sol. Segundo a mitologia romana, Quarta era a mensageira dos deuses que traziam a chuva.

Energia que expressa a inteligência, a comunicação, as trocas e a maneira de se expressar. Estimula a espontaneidade, a criatividade, a autoestima e a capacidade de ‘crer’.

As plantas sob a energia de Mercúrio são normalmente de folhas pequenas e não produzem frutos. São ótimas para a comunicação e negócios que exigem raciocínio. Exemplos: Camomila, Cenoura, Alfazema, Guaco, Melissa, cascas e sementes.

…………

  • QUINTA-FEIRA – JÚPITER, o maior planeta do sistema solar é na mitologia grega o pai dos deuses que é a natureza. Os romanos chamaram o dia de ‘dies juevis’ e dedicavam às flores e às árvores.

Energia que representa o poder, autoridade, sabedoria e razão, ponto de expansão da alma que estimula o bom humor, clareza de visão e percepção do futuro.

As plantas aqui têm um sabor doce e sutil, as frutas de forma geral também são relacionadas a Júpiter. Exemplo: Tomate, Ameixa, Amora, Beterraba, Cereja, Açafrão, Folha de pessegueiro, Folha de bambu, Pata de vaca, Tansagem.

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  • SEXTA-FEIRA – VÊNUS, o mais “brilhante” dos planetas que fica entre Mercúrio e a Terra, era o dia em que os soldados recebiam seus pagamentos em ouro, assim denominou-se ‘o dia de ouro’. Vênus era a deusa do amor dos romanos, equivalente a Afrodite dos gregos.

Energia que favorece harmonia, paz, alegria, amor, união em todos os setores da vida e ainda facilita expressão e comunicação.

Sob energia de Vênus as plantas têm sabor doce, agradável, produzem flores de perfume agradável e normalmente são afrodisíacas. Exemplo: Rosas, Amêndoas, Couve-flor, Coentro, Espinafre, Angélica, Beterraba, Ginseng, Umbaúba, Carqueja e as Flores em geral.

…………

  • SÁBADO – SATURNO, o segundo maior planeta após Júpiter. É o dia da Terra, para os romanos era o dia da ceia “Sabbata”, dia em que os soldados romanos retornavam às suas terras, às suas cidades e faziam o grande jantar com seus familiares.

Energia que propicia as atividades espirituais e religiosas. Estimula a realização pessoal, abertura da mente e estabilidade com dignidade, honra e disciplina.

As plantas regidas por Saturno são pesadas, glutinosas, adstringentes e de sabor amargo. Os vegetais produzem frutos sem flores ou sem semente e crescem vagarosamente. Exemplos: Mandioca, Arruda, Garra do diabo, Crista de galo, Cipó chumbo, Cânfora e raízes. Dentro da magia, essas ervas ou alimentos são usadas para eliminar, tirar dificuldades e também para esclarecer algo que está oculto, bem como revelar segredos.


sessão espirita

As sessões espíritas podem ser realizadas tanto em período diurno como nocturno. Contudo, uma sessão espírita á mais eficiente se conduzida numa sala escurecida, iluminada apenas por uma vela acesa, ou por uma pequena lâmpada de óleo que deve ser colocada no centro de uma mesa.


Deverá na sala onde ocorre a sessão espírita, existir uma mesa á volta da qual se sentam os participantes. A mesa deverá ser preferencialmente de forma redonda ou oval, e a sala deve ser bem ventilada. Não devem existir nessa sala onde ocorre a sessão espírita, quaisquer objectos de vidro ou minerais, uma vez que se acredita que tais materiais podem constituir um obstáculo á recepção de certo tipo de espíritos.


A sessão deve ser conduzida numa hora onde não ocorram quaisquer interrupções do mundo exterior. Telefones, televisões, rádios e todo o tipo de aparelhos electrónicos devem ser desligados, pois alguns deles podem constituir motivo de interrupção ou desconcentração da sessão espírita, ( como os telefones ou as televisões), ao passo que outros podem gerar emissões energéticas que venham a interferir com as presenças espirituais invocadas, perturbando a comunicação com os espíritos. O ambiente deve ser confortável, contudo o mais silencioso e sereno possível.


Um factor que contribui também de forma determinante para o sucesso de uma sessão espírita, é a atitude positiva da parte das pessoas que nela participam. Não se pede que quem participe numa sessão espírita adopte a postura em estado de fervor religioso, contudo ir a uma sessão espírita com a mesma atitude de quem visita um zoológico para ver macacos, ou vai a um circo para ver palhaços, não é a atitude correcta mediante o fenómeno em questão. È por isso imperativa uma atitude positiva e de seriedade para a ocorrência de fenómenos espirituais. Se algum dos participantes é inexperiente, ou não é fervorosamente crente, ou nunca viu os fenómenos espirituais em questão e por isso ainda é algo céptico, não há nisso qualquer problema. Contudo , pede-se-lhe apenas respeito pelos procedimentos que irão ser realizados, e uma atitude positiva.


As sessões espíritas devem ser conduzidas por um mínimo de 3 pessoas, e por um máximo de 12 pessoas.

Uma das pessoas participantes na sessão espírita, deve ser «médium», ou ser, ter a capacidade de fazer «channeling», isto é, conseguir realizar contacto directo com o mundo dos espíritos.


Jamais devem 2 pessoas com forte mediunidade participar na mesma sessão espírita, pois se uma delas hospedar uma entidade espiritual adversa, oposta ou contraria á força de que a outra pessoa é receptora, pode ocorrer um grave conflito com consequências imensamente dolorosas e por vezes mesmo trágicas.


Também não devem participar em sessões espíritas: pessoas com coração fraco, pessoas facilmente emocionáveis e com um estado psicológico fragilizado, pessoas sofrendo de depressões, distúrbios mentais ou outras patologias psicológicas, e em geral pessoas com uma saúde física ou mental debilitada. Crianças pequenas também não devem participar em sessões espíritas. Não devem igualmente participar em sessões espíritas pessoas marcadamente cépticas ou com atitudes muito negativas quanto a fenómenos espirituais e religiosos. Jamais deve a sessão ser conduzida com pessoas que se encontrem sob a influência de drogas ou álcool.


É recomendável que a sessão seja documentada, a fim que existem provas objectivas dos fenómenos ocorridos durante a mesma. Para tal, recomenda-se o uso de um gravador, a fim que todas as ocorrências sejam gravadas, ou então de um observador externo á sessão, que não interferindo de nenhuma forma, registe todos os eventos ocorridos.


Todos os participantes devem estar sentados confortavelmente em redor da mesa, dando entre si as mãos, e dessa forma realizando um círculo vivo.

Alguns médiuns afirmam contudo que para que o círculo espírita seja eficientemente realizado, nao é necessário que as pessoas estejam de mãos dadas, mas apenas que coloquem as suas mãos de palmas abertas sobre a mesa.


Uma vez iniciada a sessão espírita, o circulo jamais deve ser quebrado em circunstância alguma. Quebrar o circulo no decorrer de uma sessão espírita, mais que interromper a comunicação com o mundo dos mortos, pode causar graves lesões ao médium, se este se encontrar em transe profundo e for repentinamente trazido de volta. Contudo, em casos da ocorrência de indisposições durante a sessão espírita, é recomendável que a mesma seja imediatamente interrompida, sempre na medida do possível salvaguardando a protecção da integridade física e espiritual do médium.


A sessão deve ser iniciada com a recitação do Salmo 23, ou seja:


Deus é o meu pastor

Nada me faltará

Em verdes pastagens me faz repousar

Para fontes tranquilas me conduz

E restaura as minhas forças

Ele me guia por bins caminhos

por causa do seu Nome

Embora eu caminhe por vale tenebroso

Nenhum mal temerei pois esta junto de mim

O teu bastão e o seu cajado deixam-me tranquilo

Diante de mim preparas a mesa

Á frente dos meus opressores

Unges a minha cabeço com óleo

E a minha taça transborda

Sim, felicidade e amor me acompanham

Todos os dias da minha vida

A minha morada é a casa de Deus

Por dias sem fim


As pessoas que participam na sessão espírita, devem concentrar-se séria e fortemente na pessoa falecida que desejam contactar. Caso desejem, podem colocar uma fotográfica da pessoa falecida na mesa, se tal facilitar o processo de concentração nessa pessoa.


A chamar pelo espírito, deve ser-se paciente. Aguarde-se por uma resposta com serenidade e com tempo. Por vezes, pode demorar um bom tempo ate que os espíritos sejam contactados com sucesso, ao passo que noutras vezes os espíritos podem aparecer quase automaticamente. Isso sucede, pois o espírito com quem se deseja contactar pode não querer ser contactado, ou pode estar a sofrer algumas dificuldades em fazer-se ouvir. Se o espírito não quiser falar ou ser contactado, não ocorrerá nenhum contacto. Também o estado emocional, físico e de saúde do médium pode influenciar o sucesso ou insucesso de uma sessão espírita. Se o médium estiver incapacitado de se concentrar adequadamente devido a constantes interrupções, ou a um estado psicológico perturbado, ou por estar a sofrer de um padecimento físico, ou por se encontrar sob demasiado stress, então a sessão poderá não ter sucesso.


Na sua acção de «channeling», o «médium» pode ser auxiliado por um «ajudante espiritual».


Alguns médiuns da actualidade usam este sistema, ate porque representa uma espécie de protecção.


O «ajudante» é o espírito com quem o médium estabelece contacto. È com ele que o médium falará durante toda a sessão, sendo que cabe a esse «espírito ajudante» dialogar com os outros espíritos invocados e depois transmitir as mensagens ao médium. Dessa forma, o «médium» apenas comunica directamente com o seu «espírito ajudante», evitando assim ser invadido e possuído por todos os diferentes espíritos participantes na sessão, o que pode não apenas ser extremamente esgotante, como mesmo e por vezes extremamente perigoso.


Frequentemente, o sinal de contacto com um espírito pode ocorrer na forma de sons audíveis, a descida abrupta de temperatura na sala, ( frio súbito), a sensação de uma brisa de vento inexplicável, ou a chama da vela que arderá num brilho mais azulado, ou tremeluzindo rapidamente, ou ardendo mais alto. Nalguns casos, o espírito invocado poderá mesmo fazer-se ouvir numa voz incorpórea, ou manifestar-se visivelmente. Podem tambem ocorrer fenómenos análogos aos de poltergeist, com objectos que se deslocam sem que ninguém lhe toque, ou objectos que levitem.

Quando um espírito é contactado com sucesso, deve-se convencionar com ele um sistema de respostas simples, facilmente perceptível e que não induza em erros de interpretação, assim como que funcione na base que perguntas-respostas facultadas através de «sim» ou «não» .


Quando um espírito é contactado, deve-se também começar o dialogo com um pequeno conjunto de «perguntas-teste», que assegurem que o espírito ali presente é efectivamente o espírito invocado, e não um qualquer outro espírito que haja intervido no processo.


È de importância fundamental que o controlo da sessão espírita esteja sempre nas mãos do médium, e jamais lhe escape. Caso a sessão comece a fugir de controle, todas as luzes devem ser imediatamente acesas, a vela deve ser apagada e o circulo deve ser rapidamente quebrado, a fim que o processo espiritual de contacto seja interrompido sem mais demoras.


Uma sessão nunca deve demorar menos de 1 hora, nem deve execeder as 2 horas.


Uma vez concluída a sessão, o médium deve agradecer aos espíritos invocados, e educadamente instrui-lo no sentido de regressar ao mundo dos espíritos. Apenas depois de assim estar feito, deve o circulo ser quebrado e a vela apagada.

lei de choque e retorno

A magia negra deve ser banida de nossos pensamentos por toda a eternidade"



Devemos nos lembrar sempre da "Lei de choque de retorno" e dela concluirmos que, quem mal faz, para si o faz!



O indivíduo que projeta um mal pensamento ou faz irradiação com espíritos inferiores, visando uma maldade qualquer, sofrerá as consequências da "Lei de choque de retorto", isto é, se a vítima não estiver sujeita a sofrer aquele mal projetado, será amparada por falanges de espíritos da "Magia Branca" e a carga enviada voltará imediatamente sobre quem a mandou; se, porém, estiver sujeita a sofrer qualquer consequência, por faltas do passado ou mesmo do presente, a carga a atingirá, mas, quem a projetou, sofrerá, mais tarde, dias, meses ou anos, as consequências das suas maldades.



Pense Nisso...

os cristais e os orixas

Sabemos da importância dos elementos da natureza para trazer a energia de um Orixá até nós. Cultuar um Orixá é estar em contato com a própria natureza e reverenciá-la. Um dos elementos que podemos utilizar para atrairmos determinadas energias, ou padrões vibratórios específicos de cada Orixá, são os Cristais.
Sua vibração possui freqüência magnética e também um eixo energético, capaz de atrair, canalizar energias e concentrá-las.



Cada pedra possui uma ligação vibratória com cada um destes campos. Um cristal é capaz de atuar em várias dimensões de existência, a cada um de nossos amados Orixás.



Como se pudéssemos trazer para junto de nós um canal da energia de Ogum, outro da energia de Iansã, e assim por diante, através de uma pedra. Portanto, os Cristais são pequenos presentes que recebemos da Mãe Natureza, que nos ensinam, nos acolhem e nos direcionam. Muito se avançou nos estudos destes elementos, que sempre foram parte integrante de vários sistemas religiosos em todos os tempos. Mas desde as pesquisas dos alquimistas, na Idade Média, foi possível começar a comprovar cientificamente a eficácia energética de sua atuação. E não se parou desde então, as comprovações daquilo que nossos Caboclos e Pretos Velhos já falam há muito. Seu efeito terapêutico navega por várias nuanças dos efeitos físicos do desequilíbrio energético.

Tratamos com Cristais não só o corpo físico, mas também todas as camadas áuricas, e principalmente os Chakras e o fluxo energético do corpo que corre entre eles. São 7 Chakras principais e muitos outros periféricos, que quando em desequilíbrio, podem ser a razão dos mais diversos problemas físicos, mentais, emocionais e espirituais. Mas temos muito mais a descobrir.

Na Umbanda, as entidades que dominam este conhecimento, podem trazer uma infinidade de informações, tanto no aspecto da cura, como a Atuação Mágica destes elementos tão vitais. Um Cristal é capaz de canalizar, conter, expandir a Luz Espiritual. Suas aplicações são infinitas.

Utilizamos para:

Orixá Ogum – Utilizamos os metais ou pedras metálicas para defesa como: Magnetita, Hematita. Já para o outro papel que Ogum exerce que é o direcionamento, podemos utilizar a Sodalita, que contém em si este potencial.

Orixá Oxossi – Utilizamos as pedras verdes, mas em especial a Esmeralda, podemos usar o Quartzo Verde ou Amazonita, a que possui todos os poderes que abrangem a fartura, o equilíbrio mental e de consciência, a constância e o trabalho, mas principalmente a magia.

Já para Odé, energia que precedeu Oxossi no Panteão, podemos utilizar o Lápis Lázuli ou a Safira azul, ambas trabalham a abertura mental e a conexão espiritual.

Orixá Oxum - A energia da riqueza pode ser canalizada através da Pirita e do Citrino, já a energia do Amor pode ser canalizada pelo Quartzo Rosa, Rodocrasita e também a Lepdolita.

Orixá Iansã – Para esta energia utilizamos o Metal Cobre em artefatos, ou podemos nos beneficiar também da energia do Citrino

Orixá Xangô – Utilizamos a energia do Rubi , que é entre outras coisas, canal da Justiça Divina. Podemos usar o Jaspe Marrom ou Mogno.

Orixá Obaluayê – Poderosas energias de cura possuem as Ametistas, inclusive para tratar problemas de pele. O Quartzo Fumê também pode ser usado.

Orixá Iemanjá – Podemos utilizar a sua principal pedra que é a Água Marinha, pois sua atuação é muito intensa, trazendo calma, paz interior, aproximando as entidades protetoras e limpando o emocional, o mental e o físico de energias nocivas. Mas a nobre pedra de Iemanjá é a Safira.

Orixá Oxalá – A Oxalá pertencem as pedras brancas, mas em especial o Cristal Branco que simboliza a Fé, a Harmonia, a Purificação.

Orixá Ossain – Também utilizamos para Ossain a Esmeralda, principalmente lapidada em forma de tartaruga.

Orixá Oiá – Para ela utilizamos o Quartzo Rutilado, Traz estabilidade.
Desenvolve o centro de energia no qual é usado.

Orixá Oxumaré – Para canalizar a sua energia a Fluorita, deve ser empregada.

Para Oba - a Senhora da terra, vamos usar a Madeira Petrificada. A pedra da transformação.

Orixá Egunitá - a forca da energia da Ágata de Fogo para envolver as forcas dessas radiação.

Para Nanã Buruquê - A Ametista por ser uma pedra de sabedoria e compreensão e que oferece confiança e paz . Transporta a energia transmutadora do raio violeta.

Orixá Omulú – Para canalizar sua energia usamos Ônix ou Obsidiana, para favorecer a luz a tudo o que está no meio da escuridão.

Exu – Em geral as pedras pretas, que possuem a capacidade de lidar com energias mais densas e pesadas. A Turmalina Preta é capaz de Transformar a energia negativa e dissolvê-la, nem que para isso ela se desfaça e vire pó. Sinal que cumpriu sua missão.


a nossa amiga vóvo catarina

"Era noite. Naquele tempo não tínhamos as luzes da civilização. O gemido do negro no poste do martírio fazia com que todos temêssemos por nossas vidas. Ninguém estava seguro. Sinhazinha era temida por toda a negrada e muitas e muitas noites nós passamos ao relento, sem ao menos ter a chance de dormir dentro das senzalas. Era o nosso castigo por sermos negros. Quitéria era uma negra muito bonita e por causa dela todos nós sofríamos.



Nas noites tristes das senzalas, ouvia-se o som dos nossos tambores. Os tambores de Angola, nossa terra que talvez nunca mais veríamos. Ah! Como era duro ser negro naqueles dias. Nosso destino era servir. Servir até a morte.



Os tambores tocavam o ritmo cadenciado dos Orixás e nós dançávamos.



Dançávamos todos em volta da fogueira improvisada ou à luz de tochas ou velas de cera que fazíamos. A comida era pouca, mas para passar a fome nós dançávamos a dança dos Orixás. E assim, ao som dos tambores de nosso povo, nos divertíamos para não morrer de tristeza e sofrimento. Eu era chamada de feiticeira. Mas eu não era feiticeira, era curandeira. Entendia de ervas com as quais fazia remédios para o meu povo e de parto; eu era a parteira do povo de Angola, que estava errando naquela terra de meu Deus. Até que Sinhazinha me tirou do meu povo.



Ela não queria que eu usasse meus conhecimentos para curar os negros, somente os brancos; afinal negro – dizia ela – tinha que trabalhar e trabalhar até morrer. Depois, era só substituir por outro. Mas Dona Moça não pensava assim. Ela gostava de mim e eu dela. Fui jogada num canto, separada dos outros escravos e todas as noites eu chorava ao saber que meu povo sofria e eu não podia fazer nada para ajudar. De dia descascava coco e moía café no pilão.



À noite eu cantava sozinha, solitária. E ouvia o cantar triste de meu povo de longe. Ouvia o lamento dos negros de Angola pedindo a Oxalá a liberdade que só depois nós entendemos o que era. E os tambores tocavam seu lamento triste, o seu toque cadenciado, enquanto eu respondia de meu cativeiro com as rezas dos meus Orixás. A liberdade que era cantada por todos do cativeiro, só mais tarde é que nós a compreendemos. A liberdade era de dentro e não de fora.



Aqueles eram dias difíceis e nós aprendemos com os cânticos de Oxossi e as armas de Ogum o que era se humilhar, sofrer e servir, até que nosso espírito estivesse acostumado tanto ao sofrimento e a servir sem discutir, sem nada obter em troca que a um simples sinal de dor ou qualquer necessidade, nós estávamos ali, prontos para servir, preparados para trabalhar. E nosso Pai Oxalá nos ensinou em meio aos toques dos tambores na senzala ou aos chicotes do capitão, que é mais proveitoso servir e sofrer do que ser servido e provocar a infelicidade dos outros.



Um dia, vitima do desespero de Sinhá, eu fui levada à noite para o tronco enquanto meus irmãos na senzala cantavam. A cada toque mais forte dos tambores, eu recebia uma chicotada até que, desfalecendo fui conduzida nos braços de Oxalá para o reino de Aruanda. Meu corpo na verdade estava morto, mas eu estava livre, no meio das estrelas de Aruanda. Em meu espírito não restou nenhum rancor, mas apenas um profundo agradecimento aos meus antigos senhores, por me ensinar com o suor e o sofrimento, que mais compensa ser bom do que mau; sofrer cumprindo nosso dever do que sorrir na ilusão; trabalhar pelo bem de todos do que servir de tropeço. Eu Era agora liberta e nenhum chicote, nenhuma senzala poderia me prender, porque agora eu poderia ouvir por todo o lado o barulho dos tambores de Angola, mas também do Kêtu, de Luanda, de Jêje e de todo lugar. Em meio às estrelas de Aruanda eu rezava. Rezava agradecida ao meu Pai Oxalá.



Assim a companheira Euzália, a querida Vovó Catarina, contou a sua historia da época do cativeiro e a sua libertação do jugo tirano.E continuando falou:



- Fui para Aruanda, lugar de muita paz! Mas eu retornei. Pedi a meu Pai Oxalá que desse oportunidade pra eu voltar ao Brasil pra poder ajudar a Sinhá pois ela me ensinou muita coisa com o jeito dela nos tratar. E eu voltei. Agora as coisas pareciam mudadas. Eu não era aquela nega feia e escrava. Era filha de gente grande e bonita, sabia ler e ensinava crianças dos outros. Um dia bateu na minha porta um homem com uma menina enjeitada da mãe. Era muito esquisita, doente e trazia nela o mal da lepra. Tadinha ! Não tinha pra onde ir e o pai desesperado não sabia o que fazer. Adoptei a pobre coitada, fui tratando aos poucos e quando me casei, levei a menina comigo. Cresceu, deu problema, mas eu a amava muito. Até que um dia ela veio a desencarnar em meus braços, de um jeito que fazia dó. Quando eu retornei pra Aruanda, o que vocês chamam de plano espiritual, ela veio me receber com os braços abertos e chorando muito, muito mesmo. Perguntei por que chorava, se nós duas agora estávamos livres do sofrimento da carne, então ela transformando-se em minha frente, assumiu a feição de Sinhazinha! Ela era a minha Sinhá do tempo do cativeiro.



E nós duas nos abraçamos e choramos juntas. Hoje, trabalhamos nas falanges da



Umbanda, com a esperança de passar a nossa experiência pra muitos que ainda se encontram perdidos em suas dificuldades.



A historia de Euzália era um verdadeiro poema de amor. Com certeza aquele espírito bondoso alcançou uma força moral tal que lhe facultou oportunidade de dirigir aquele agrupamento fraterno."